Na BM&F Bovespa, milho sobe até 1,75% no pregão desta 2ª feira com impulso da valorização do câmbio
As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa iniciaram a sessão desta segunda-feira (14) em campo positivo. As principais posições do cereal testavam ganhos entre 0,27% e 1,75%, por volta das 12h27 (horário de Brasília). O vencimento novembro/16 era cotado a R$ 39,58 a saca, já o janeiro/17 também trabalhava a R$ 39,58 a saca. O março/17 era negociado a R$ 37,80 a saca.
Mais uma vez, as cotações sobem com o impulso do dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,4305 na venda, com alta de 1,13%, perto das 11h55 (horário de Brasília). Segundo informou a agência Reuters, os investidores ainda se desfazem de posições de países emergentes, como o Brasil, depois da vitória de Donald Trump na eleição à presidência nos Estados Unidos.
Bolsa de Chicago
Enquanto isso, na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços futuros do cereal dão continuidade ao movimento negativo ao longo da sessão desta segunda-feira (14). Perto das 13h10 (horário de Brasília), o contrato dezembro/16 trabalhava a US$ 3,38 por bushel e o março/17 a US$ 3,46 por bushel.
Ainda conforme reporte das agências internacionais, o mercado permanece sendo pressionado negativamente pela perspectiva de uma grande safra nos Estados Unidos. Na última semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) estimou a safra do país em mais de 386 milhões de toneladas para essa temporada.
"O milho lutou, mas reflete o lembrete do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que há uma abundância de oferta nesta campanha de comercialização", disse Water Street Solutions, em entrevista ao Agrimoney.com.
Benson Quinn Commodities disse que, "o mercado de milho ainda sente um tom de baixa do relatório de oferta e demanda do USDA". Na última semana, o departamento estimou a produção de milho no país em 386 milhões de toneladas, acima das projeções dos participantes do mercado.
Os participantes do mercado ainda esperam o relatório de embarques semanais, que será divulgado pelo USDA. O boletim é um importante indicador de demanda. Os números do andamento da colheita no país também são aguardados pelos investidores.