Com foco na eleição nos EUA e no boletim do USDA, milho amplia ganhos ao longo da sessão desta 3ª feira
Durante o pregão desta terça-feira (8), as principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos. As principais posições do cereal testavam ganhos entre 5,50 e 6,25 pontos, por volta das 12h44 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,52 por bushel, enquanto o março/17 trabalhava a US$ 3,61 por bushel.
Em meio à eleição presidencial nos Estados Unidos, os mercados permanecem nervosos, conforme reportam as agências internacionais. Os americanos vão às urnas hoje para escolher entre os candidatos, Hillary Clinton e Donald Trump. De acordo com dados do G1, já estão definidos pelo menos 379 dos 538 votos do Colégio Eleitoral. Com isso, as dúvidas estão concentradas em apenas 13 estados americanos.
Outro fator também muito importante nessa semana é o relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será reportado nesta quarta-feira (9). "O USDA pode trazer um pequeno ajuste em sua estimativa para produção, mas não o suficiente para fazer muita diferença para os preços", disse Bryce Knorr, editor e analista do portal Farm Futures.
Por outro lado, a consolidação da safra americana também continua em pauta. Ainda ontem, o departamento informou que cerca de 86% da área já foi colhida no país. O número ficou 2% acima do esperado pelos investidores, de 84%. Na semana anterior, o percentual era de 75% e no mesmo período do ano passado, o índice era de 91%. Já a média dos últimos cinco anos para o período é de 85%.
BM&F Bovespa
Pelo 5º dia consecutivo, as cotações futuras do milho operam em campo negativo na BM&F Bovespa. Nesta terça-feira (8), por volta das 11h59 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam perdas entre 0,10% e 0,51%. O vencimento novembro/16 era cotado a R$ 39,40 a saca e o janeiro/17 trabalhava a R$ 38,75 a saca. O março/17 era negociado a R$ 36,90 a saca.
Ainda nesta segunda-feira, o analista de mercado da Labhoro Corretora, Tiago Delano, já havia reportado que, os preços poderiam buscar novos suportes técnicos, após perder um importante patamar de suporte, de R$ 40,00 a saca. E que a queda no dólar também poderia pressionar negativamente as cotações da commodity.
Nesta terça-feira, a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,1995 na venda, com queda de 0,16%, perto das 11h39 (horário de Brasília). Segundo a agência Reuters, os investidores mantêm a cautela diante da eleição presidencial nos Estados Unidos.