Milho: Em Chicago, mercado opera próximo da estabilidade na manhã desta 2ª feira

Publicado em 09/02/2015 07:20

As cotações do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) operam com ligeiros ganhos, próximo da estabilidade, na manhã desta segunda-feira (9). Por volta das 8h09 (horário de Brasília), os preços do cereal exibiam altas entre 0,25 e 1,00 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 3,86 por bushel.

O mercado tenta dar continuidade ao movimento positivo iniciado na sessão da última sexta-feira (6). Os preços voltaram a subir, após as perdas recentes, além disso, a valorização do dólar frente às outras moedas deram suporte às cotações. Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga novo boletim de embarques semanais, importante indicador da demanda.

Na semana anterior, o número ficou em 661,67 mil toneladas, número abaixo do registrado anteriormente, de 886,82 mil toneladas. Paralelamente, os participantes do mercado já começam a se preparar para o novo relatório de oferta e demanda, que será reportado pelo departamento norte-americano nesta terça-feira (10). 

Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:

Milho: Na BM&F, preços sobem pelo 4º dia consecutivo frente à valorização do dólar

As cotações futuras do milho na BM&F Bovespa terminaram a sessão desta sexta-feira (6) com ligeiras altas. As principais posições do cereal fecharam o dia com valorizações entre 0,24% e 0,51%, a quarta alta consecutiva. O vencimento março/15 era cotado a R$ 29,40 a saca.

O mercado da commodity foi impulsionado, ao longo da semana, pelos ganhos observados no câmbio. Somente nesta semana, o dólar registrou ganho de 2,58% e, passou de R$ 2,71 para R$ 2,78. A moeda norte-americana encerrou a sexta-feira com maior patamar dos últimos 10 anos. Na máxima da sessão, o dólar tocou o nível dos R$ 2,7852 na venda.

Além disso, o consultor em agronegócio, Ênio Fernandes, destaca que a safra de verão, a área cultivada foi menor nesta temporada, e há perdas consolidadas em importantes regiões produtoras. "Isso por conta do clima, especialmente no Triângulo Mineiro, existe quebra. No mercado internacional, temos nos EUA, o grão perdendo competitividade com a soja", explica.

Na próxima terça-feira (10), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) irá reportar novo boletim de oferta e demanda. "E mais no final do mês temos o Outlook, que deverá apresentar um aumento na área destinada a soja, o que deverá limitar as perdas no milho. E também temos o câmbio fortalecendo a comercialização no Brasil, sem contar a demanda por proteína animal, que está forte", ressalta Fernandes.

Com isso, o consultor acredita que, no ano de 2015, os produtores brasileiros que planejarem terão boas oportunidade para negociar bem o milho. "Se tiverem bom planejamento, também terão boas oportunidades", ratifica.

Mercado interno

Durante a semana, as cotações do milho no mercado interno também apresentam ligeira valorização. Segundo levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas, os preços subiram 5,26% na região de São Gabriel do Oeste (MS) e terminaram a sexta-feira a R$ 20,00. Em Cascavel (PR), o ganho foi de 2,50%, e a saca do milho era cotada a R$ 20,50.

Em Jataí (GO), a valorização foi de 1,85%, com a saca do cereal a R$ 20,37. Já no Porto de Paranaguá, o ganho foi mais modesto, de 1,72%, e a saca a R$ 29,50. Na contramão desse cenário, as cotações recuaram 16,67% na região de Tangará da Serra (MT), com a saca do milho a R$ 15,00. Nas demais praças, a semana foi de estabilidade.

Bolsa de Chicago 

Na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações do cereal terminaram o pregão desta sexta-feira (6) em leve alta. As principais posições do cereal exibiram ganhos entre 0,50 e 1,00 ponto. O contrato março/15 era cotado a US$ 3,85 por bushel.

O mercado exibiu um movimento de realização de lucros, após os ganhos recentes. Os investidores também observaram a alta do dólar frente às outras moedas, além disso, os participantes do mercado já preparam para o próximo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado na próxima terça-feira (10).

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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