Semagro, Sejusp e Imasul fazem operação para identificar origem do fogo no Pantanal

Publicado em 16/09/2020 14:02

Servidores do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), soldados do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, agentes da Polícia Civil e da Perícia Técnica da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) deram início, nesta terça-feira (16), à Operação Focus que visa identificar a origem dos incêndios na região do Pantanal e adotar as medidas cabíveis. “Com auxílio de imagens de satélite levantamos os prováveis inícios de alguns focos de incêndios na região do Pantanal e nessa primeira fase, que se estende até sábado”, explica o diretor presidente do Imasul, André Borges.

Nessas visitas os fiscais do Imasul e agentes de Segurança fazem levantamento da área queimada e verificam os indícios da origem do fogo, se estão condizentes com as imagens de satélite. No sábado, a intenção é já ter um balanço parcial dessa primeira fase da Operação. A ordem para realizar a Operação Focus foi dada pelo próprio governador Reinaldo Azambuja aos secretários de Justiça e Segurança, Antonio Carlos Videira, e do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck.

O trabalho de monitoramento já vêm desde a primeira quinzena de agosto. Técnicos do Imasul analisam imagens de satélite e acompanham o desenvolvimento dos focos de incêndio. “A operação já estava definida desde semana passada, com equipes montadas, estratégia de ação, rotas de vistorias, tudo minuciosamente planejado e documentado para, efetivamente, identificar a origem e os motivos desses incêndios terem saído do controle. Na segunda-feira reunimos as equipes, explicamos o modus operandi e hoje saíram a campo”, disse Verruck.

A Operação Focus estava sendo planejada desde o ano passado, quando o Estado viveu situação de emergência devido a incêndios florestais e também em lavouras. O Imasul instalou uma sala de monitoramento de imagens de satélite para analisar o surgimento desses focos, fazendo cruzamento das informações com autorizações de queimadas controladas, por exemplo. O objetivo é também verificar se o proprietário teria perdido o controle do fogo ou, propositalmente, queimado área além do que foi autorizado, salienta o diretor de Licenciamento Ambiental do Imasul, Luiz Mário Ferreira.

Na primeira fase serão visitadas 35 propriedades rurais das regiões do Nabileque e Nhecolândia. Estão no campo 20 pessoas, entre técnicos do Imasul, soldados da Polícia Militar Ambiental e Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e agentes da Polícia Civil. Além disso, servidores do Imasul trabalham internamente na coleta e análise de imagens para municiar as equipes com informações. Se for algum animal ferido durante as vistorias, imediatamente o resgate é acionado para fazer o socorro e transporte até os centros de tratamento.

Fonte: Sec. de Agricultura do MS

NOTÍCIAS RELACIONADAS

COP29: organizações sociais apontam falhas em regras de financiamento
Tocantins oferecerá R$2,5 bilhões em créditos de carbono
Anfitrião da COP29, Azerbaijão ataca Ocidente por críticas a seu setor de petróleo e gás
Materiais de energia limpa podem ser problema futuro, diz pesquisadora
Desmatamento na Amazônia cai 30,6% em um ano
Medida provisória destina R$ 938 milhões para ações de combate à seca e a incêndios florestais
undefined