Alta de custo com frete para exportador pode chegar a R$ 25 bilhões

Publicado em 16/08/2018 18:50

A tabela de preços mínimos para o frete estabelecida pelo governo após a paralisação dos caminhoneiros no fim de maio pode ser mais salgada do que se esperava para os exportadores de produtos agrícolas do país. Estudo do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-Log/USP) mostra que o aumento mínimo de custos esperado para o transporte dos produtos até os portos este ano, com a imposição da tabela, é de 70%, mas a alta pode chegar a 154% se o contratante também pagar o frete de retorno.

"Analisamos como foi o ano passado em termos de volumes exportados e como seria o custo com a tabela de fretes", explica Thiago Péra, coordenador técnico do grupo. O estudo considera os embarques de soja, milho, farelo de soja e açúcar em 2017.

Conforme os cálculos do grupo da Esalq-Log, num cenário em que todos os caminhões voltassem vazios dos portos, o aumento de custos chegaria a R$ 25,1 bilhões, o que representa alta de 154% sobre os valores de 2017. Sem o frete de retorno, o aumento dos custos ficaria ao redor de 70%, ou R$ 11 bilhões.


Leia a reportagem completa no site do Valor
 

Fonte: Valor

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Porto de Santos atinge a maior marca entre os meses de outubro e projeta maior marca anual de sua história em 2024
Rota dos Sertões: ANTT aprova audiência pública para tratar da concessão de trecho estratégico da BR-116 e da BR-324
Armazenagem: Soluções para problema crônico no BR é tema de Seminário Modelo Harvard para produtores brasileiros
Preço do frete por quilômetro cai pela primeira vez desde maio e fecha outubro em R$ 6,40, aponta Edenred Repom
Taxa de juros Selic: especialistas comentam expectativa para decisão do Copom
Fechamento dos portos da costa oeste do Canadá entra no segundo dia
undefined