SINCAESP, APESP e SINDBAST pedem segurança na região do CEASA SP e garantia de circulação de veículos que transportam alimentos
O SINCAESP - Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo, a APESP - Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo, e o SINDBAST - Sindicato dos Empregados em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo vêm a público pedir às autoridades que garantam o direito basilar dos cidadãos de se alimentarem. Para tanto, é preciso garantir já os meios de abastecimento do CEASA SP - Central de Abastecimento de São Paulo, e a continuidade das atividades da CEAGESP - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo.
Piquetes de entidades estranhas às atividades ligadas ao abastecimento de alimentos, posicionados nas redondezas do entreposto da capital paulista, têm provocado transtornos às empresas e aos trabalhadores representados pelas entidades que aqui se manifestam, atingindo frontalmente os interesses da sociedade, que sofrerá com a elevação dos preços, sujeita inclusive à suspensão no fornecimento de alimentos básicos.
Nosso pleito é a retomada das atividades da cadeia produtiva, no caso, a distribuição e comercialização de alimentos frescos - frutas, legumes e verduras -, peixes e flores -, servindo à população no que nos compete. Precisamos de garantia das autoridades de que haverá combustível nos postos localizados na região do CEASA SP, e que as vias de acesso estejam livres para circulação de veículos que transportam alimentos.
Nossa preocupação vai de encontro às dificuldades que os produtores estão enfrentando para escoar mercadorias e transportá-las com segurança. Damos ciência de que são grandes os prejuízos já acumulados pelos produtores durante a greve dos caminhoneiros, e tentamos evitar a continuidade das perdas, que inevitavelmente afetarão toda a sociedade.
Por fim, repudiamos qualquer iniciativa de movimentos extremistas e oportunistas que, aproveitando-se do momento conturbado pelo qual passamos, tentam fragilizar nossa democracia.