Argentina aponta que custos logísticos pesam mais do que taxas na hora de exportar a produção
Na Argentina, grande parte dos setores apontam que os custos de logística são muito altos e atrapalham a competitividade do país. O instituto de pesquisa Ieral analisou nove casos de exportações agroindustriais e, em sete, as taxas pagas pela exportação impactam menos do que a logística interna.
Neste contexto, a Argentina vê como clara a importância de reduzir o peso do transporte interno, custos portuários e a simplificação dos procedimentos aduaneiros.
Segundo o ranking de desempenho logístico do Banco Mundial, a Argentina ocupa a posição 61 entre 160 países. O dado é importante porque a competitividade externa depende dos serviços de transporte disponíveis no país.
O impacto dos custos depende do valor por tonelada da mercadoria, além de outros fatores que ajudam a formar os preços como condições especiais e a distância até o porto.
Sendo assim, o grão-de-bico é o mais castigado pelos custos logísticos, com 21% do valor da carga sobre a produção. Seguem as produções de frango inteiro congelado (12%), amendoim (11%) e vinho (10%). Entre as menos impactadas, estão o leite em pó (7%), a erva mate (7%) e miúdos bovinos (5%).
Tradução: Izadora Pimenta