Terminal de Grãos do Maranhão eleva embarques no 1º quadrimestre para 1,28 mi t
SÃO PAULO (Reuters) - O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que completou recentemente dois anos de operação, elevou os embarques para 1,28 milhão de toneladas de soja e milho no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, ante cerca de 1,1 milhão no mesmo período de 2016, informou nesta terça-feira o consórcio Tegram-Itaqui.
O consórcio, formado pelas empresas Terminal Corredor Norte, Glencore Serviços, Corredor Logística e Infraestrutura e Amaggi & LDC Terminais Portuários, informou ainda que registrou movimento recorde em abril ao embarcar 11 navios com 726,5 mil toneladas de grãos produzidos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ante 471,1 mil toneladas no mesmo período do ano passado.
De março de 2015, quando foi embarcado o primeiro navio, até abril deste ano, o terminal exportou o total de 7,07 milhões de toneladas de grãos (soja, milho e farelo de soja) em 124 navios, consolidando-se como alternativa logística de exportação da safra das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, sobretudo dos Estados do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), Goiás e Nordeste de Mato Grosso.
O Tegram ajuda a desafogar os portos das regiões Sudeste e Sul. Além disso, tem localização estratégica mais próxima dos principais mercados da Ásia e Europa, o que contribui para reduzir custos logísticos e agilizar os processos.
"Estas vantagens competitivas tornam-se ainda mais relevantes à medida que o setor projeta para este ano uma safra recorde de grãos...", afirmou.
No Tegram, as empresas consorciadas investiram na construção de quatro armazéns com capacidade estática de 500 mil toneladas de grãos (125 mil toneladas por armazém) e na montagem de toda a infraestrutura necessária para operar um berço de atracação na primeira fase do projeto.
Para isso, incorporou equipamentos de alta tecnologia, como um shiploader para carregamento de navios, com capacidade de embarque de 2,5 mil toneladas por hora, moegas rodoviárias com oito tombadores, entre outros equipamentos.
O consórcio reafirmou em nota que o projeto contempla ainda uma segunda fase, que permitirá dobrar a capacidade operacional, hoje superior a 5 milhões de toneladas de grãos ao ano, para volumes superiores a 10 milhões de toneladas/ano.
"Para isso, estão nos planos de investimentos do consórcio a duplicação da linha de embarque para operar mais um berço de atracação, envolvendo a aquisição de um segundo shiploader, que permitirá uma taxa de embarque de 5 mil toneladas de grãos por hora distribuídas em dois berços, operando de forma simultânea, disse a nota, sem falar em valores.
(Por Roberto Samora)