Na Folha: Cidade paraense sofre com trânsito de caminhões durante safra
Se as obras da BR-163 terminarem em 2018, conforme previsto, terão sido 18 anos para asfaltar mil quilômetros. Porém, quando os trabalhos forem concluídos, os problemas de escoamento da safra pelo Norte do país persistirão.
Com menos da metade da capacidade instalada dos terminais portuários operando, Miritituba, no Pará, já sofre com falta de infraestrutura para receber os veículos da nova rota da soja.
Os maiores terminais são acessados pela mesma estrada. Caminhões passam a menos de 2 metros das casas do loteamento Nova Miritituba.
João Pádua, presidente da associação de moradores, diz que o projeto era que os caminhões não passassem ali.
"A nova via não ficou pronta e mesmo assim deram a licença para os portos operarem", reclama.
O caminhoneiro Ademir Antunes, 43, conta que, antes dos atoleiros, a fila dos caminhões era pelas ruas da localidade. "Dava mais de 3 quilômetros de fila aqui", diz.
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