Visita técnica da BR-158 avalia rodovia e nova rota de escoamento com ferrovia
A visita técnica realizada pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e pelo Movimento Pró-Logística, entre os dias 28 e 30 de outubro, avaliou que a BR-158 está em bom estado de trafegabilidade. Entretanto, há necessidade de um trabalho efetivo nas pontes após o distrito da Casa de Tábua, no estado do Pará.
Nos trechos percorridos pela equipe em estradas estaduais, como na MT-326 entre Cocalinho e Água Boa, também há recuperação ou construção de estradas. “Percorremos a MT-020 entre Paranatinga e Canarana, onde observamos algumas obras em andamento inicial. A surpresa ficou com relação à MT-326, sentido Cocalinho/Água Boa que estavam com inúmeros trechos com terraplanagem, imprimação e asfaltamento”, diz o gerente de Relações Institucionais da Aprosoja, Frederico Azevedo.
“Observamos um intenso fluxo de cargas na Região Leste do Estado no sentido dos portos e ferrovias do Pará e Tocantins, o que é altamente positivo e demonstra o potencial da Região. No entanto, é extremamente preocupante a situação verificada de duas pontes de ferro existentes no trecho após o Distrito da Casa, que estão em péssimas condições, assim como a existência de outras pontes de madeira que precisam de um trabalho intenso. Caso haja problemas nessas pontes, a produção poderá não chegar aos portos porque o período chuvoso da região se intensificará nos próximos meses, impedindo qualquer reparo”, relata Edeon Vaz Ferreira, Diretor Executivo do Movimento Pró-Logística.
A BR-158 é corredor fundamental para o escoamento de grãos produzidos em Mato Grosso, principalmente na Região Leste do Estado. Apesar da boa trafegabilidade na rodovia como um todo, um dos pontos preocupantes, segundo a Aprosoja e o Movimento Pró-Logística, são as pontes no trajeto percorrido.
Ferrovia – Além de percorrer rodovias estaduais e a BR-158, o grupo da Aprosoja visitou obra ferroviária no município de Palmeirante, no Tocantins. O Terminal Integrador Palmeirante (TIPA) II pertence a VLI e será responsável pelo escoamento de soja e milho.
De acordo com dados apresentados pela empresa, o Terminal funcionará 24 horas por dia, com uma capacidade anual de 3,4 milhões de toneladas. A recepção das cargas poderá ser tanto via rodoviária como ferroviária.
“O local também é estratégico. De Palmeirante é possível escoar os grãos tanto para Marabá, no Pará, como para o Maranhão. Pronto, o terminal será fundamental para a Região Leste de Mato Grosso e facilita ainda mais a nossa logística”, comenta Frederico Azevedo.