Mais atenção ao controle da ferrugem da soja
A atual safra brasileira de soja deve passar de 122,2 milhões de toneladas, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), volume 6,3% superior à temporada 2018/19, o que mantém o país como líder mundial na produção do grão. As estatísticas sobre a soja do Brasil são sempre assim, grandiosas.
Inclusive quando se trata dos problemas da cultura. É o caso do custo médio por safra para o controle da ferrugem-asiática, que chega a US$ 2,8 bilhões por safra, de acordo com o Consórcio Antiferrugem, projeto coordenado pela Embrapa Soja.
A doença, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é considerada a mais severa para a cultura da soja. Sua primeira ocorrência aqui no Brasil foi identificada em 2001, no Estado do Paraná, e desde então tem se espalhado pelas principais regiões produtoras. Agora em 2020, até a primeira semana de fevereiro, já haviam sido registradas quase 100 ocorrências, conforme monitoramento do Consórcio Antiferrugem. O nome de “ferrugem” é uma referência às lesões que a doença provoca nas folhas das plantas de soja, pontos de coloração escura que dão mesmo o aspecto de algo enferrujado.
Conforme o problema avança, lesões maiores surgem nos dois lados das folhas, provocando, inclusive, sua queda prematura. A consequência não poderia ser outra: danos ao desenvolvimento da planta, ao enchimento dos grãos, à qualidade da lavoura de maneira geral, à redução no rendimento de grãos e, claro, ao bolso do produtor. A melhor maneira de interromper esse ciclo de prejuízos é adotando uma eficiente estratégia de manejo da ferrugem, o que envolve respeitar o vazio sanitário, escolher cultivares mais tolerantes, fazer o plantio no início da época de acordo com as recomendações técnicas e aplicar corretamente os fungicidas, seguindo à risca as orientações dos fabricantes.
Esse quarto item exige um cuidado especial do sojicultor, pois com o aumento da incidência da doença passou a aplicar fungicidas com maior intensidade. Dessa forma, o fungo acabou desenvolvendo resistência para alguns princípios ativos. Por isso é imprescindível que o agricultor estabeleça uma estratégia de controle da ferrugem com pelo menos dois princípios ativos efetivos e diferentes.
A BASF tem um compromisso com o agricultor de apresentar soluções tecnológicas que ofereçam tal segurança, garantindo o combate às doenças e a certeza de evitar sua evolução. No caso da ferrugem, a empresa integrou dois produtos de seu portfólio, o Versatilis® e o Status®, para criar o kit Versatilis® Plus.
Trata-se de um kit que reúne dois produtos com modos de ação distintos e garante mais eficiência no controle de doenças e maior conveniência para o produtor. A porção Versatilis®, à base de morfolina, é efetiva no controle da ferrugem e essencial para o manejo da resistência, além de oferecer facilidade e flexibilidade de aplicação, pois entra em diversas fases de desenvolvimento da cultura. Já o Status® traz uma grande contribuição no controle da doença e para evitar a resistência do fungo aos fungicidas, pois é um produto multissítio que bloqueia várias fases de evolução do fungo. Além disso apresenta excelente cobertura foliar e maior persistência nas folhas, protegendo as plantas por mais tempo.
Quando o produtor de soja investe de forma segura e estratégica em suas lavouras, utilizando corretamente as soluções tecnológicas à sua disposição, contribui para que as estatísticas do setor continuem crescendo de maneira positiva. O conhecimento é a melhor proteção, resultando em maiores produtividades e contribuindo para o desenvolvimento de seu negócio.
Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Os produtos estão devidamente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Status® nº 6210 e Versatilis® nº 1188593.