Refúgio e boas práticas: aliados na preservação do potencial produtivo da soja
Se hoje o Brasil é líder na exportação de soja e o segundo maior produtor do grão, é porque existe uma história de muito trabalho, pesquisa e investimento por trás disso. Na última safra, foram produzidas mais de 114 milhões de toneladas da oleaginosa. O número é três vezes maior que o resultado obtido em 1998, antes da chegada de tecnologias inovadoras para a cultura.
Com a chegada de INTACTA RR2 PRO®, em 2013, o impacto da biotecnologia na produção nacional pôde ser ainda mais facilmente percebido em números. A biotecnologia permitiu uma proteção eficaz contra as principais lagartas da soja, associada a tolerância ao glifosato (Roundup Ready), ajudando a alavancar o potencial produtivo das lavouras.
Porém, para que essa proteção se mantenha eficaz, um conjunto de boas práticas é recomendado. O refúgio, plantio de 20% de sementes não Bt, é uma ferramenta essencial para a sustentabilidade da biotecnologia, possibilitando que pragas suscetíveis às proteínas Bt acasalem com indivíduos resistentes, repassando essa suscetibilidade às próximas gerações.
O plantio de refúgio é o principal componente do Manejo Integrado de Pragas (MIP), um conjunto de boas práticas agronômicas que contribuem para que a biotecnologia expresse todo o seu potencial. Elas incluem a dessecação antecipada, o tratamento de sementes, e a identificação e o monitoramento de pragas, entre outras. Aliado a essas práticas, o refúgio contribui para proteger o potencial produtivo da lavoura de soja.
A importância do refúgio torna-se ainda mais evidente quando lembramos que o processo de desenvolvimento de novas tecnologias é longo e demanda alto investimento. Frente a este cenário, a adoção desta prática é a melhor forma de preservar a sustentabilidade da biotecnologia e continuar vendo os índices de produtividade subirem ano após ano.
Fontes:
https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos