Sensibilidade que resiste há séculos

Publicado em 13/11/2019 10:43

Conhecido desde a Grécia antiga, com relatos históricos de 1000 anos a.C., o feijão é um ingrediente rico em proteína, com grande fonte de energia e baixo teor de gordura. Queridinho dos brasileiros, seu plantio hoje ocupa uma área mundial em torno de 27 milhões de hectares, sendo 2,9 milhões de hectares apenas em nosso país, de acordo com dados da Conab.

Apesar dos séculos de existência, o feijoeiro é uma das culturas mais sensíveis à intromissão das plantas daninhas, pois demora para fechar a entrelinha e cobrir o solo. Isso dá oportunidade às invasoras mais resistentes de se desenvolverem rapidamente, se não manejadas com eficiência, e competirem agressivamente pelos fatores essenciais de crescimento – água, luz e nutrientes. A questão é que essa interferência pode resultar em perdas na produtividade de 35% a 67%, assim como causar danos na operação de colheita e depreciar a qualidade do produto final.

De acordo com Antônio Fernando Luchetti, profissional de Desenvolvimento de Mercado da BASF em Ponta Grossa (PR), o manejo químico precisa ser feito o quanto antes após a emergência das daninhas, uma vez que a planta do feijão resiste melhor aos efeitos dos herbicidas quando ainda jovem. “A indicação da BASF, nesse caso, é que a primeira aplicação seja feita na fase V3 do ciclo vegetativo do feijoeiro, quando tem a emissão da primeira folha trifoliolada”, explica. Isso porque o período crítico para a matocompetição está entre os estádios V4 (emissão da terceira folha trifoliolada) e R6 (abertura da primeira flor), que é quando a planta do feijão apresenta uma taxa de crescimento maior e qualquer disputa afeta o índice de área foliar, refletindo na produção final.

Entre as principais espécies estão corda-de-viola, picão-preto, picão-branco, ançarinha-branca, caruru, leiteiro, trapoeraba, capim-pé-de-galinha, capim-colchão, capim-marmelada, capim-amargoso e buva. Muitas delas são de difícil controle, por isso a BASF recomenda fazer um levantamento das plantas daninhas que aparecem na área antes mesmo do plantio, a fim de o agricultor escolher os melhores produtos para dessecação. “Depois disso, é preciso aguardar essa massa seca se acomodar para entrar com o plantio”, comenta Luchetti. Os herbicidas seletivos pós-emergentes devem ser aplicados nos estádios fenológicos iniciais das plantas daninhas, quando se tem, no máximo, 4 a 6 folhas verdadeiras para invasoras de folhas largas e 1 a 2 perfilhos para as gramíneas.

Para esse manejo, a BASF tem em seu portfólio soluções como o herbicida Amplo®, seletivo e com duplo mecanismo de ação, para controlar as plantas daninhas de folha larga. No caso das invasoras de folha estreita, a opção é o Poquer®, indicado para o combate das daninhas resistentes, em associação e rotacionado com outros herbicidas. Como o feijão coloca flor e vagem praticamentedurante todo o seu ciclo e é preciso uniformizar a produçãopara uma melhor colheita, a recomendação para dessecação pré-colheita é o produtoFinale®, herbicida não seletivo de ação total. E no pós-colheita, a aplicação do Heat® reforça o manejo, em especial para evitar a ação da buva.

Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos. Incluir outros métodos de controle do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Registro MAPA: Heat® nº 01013, Poquer® nº 8510, Finale® nº 691.

Fonte: Basf

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