Combate estratégico contra a mancha-de-phoma
Quando a mancha-de-phoma ataca os cafezais, derruba a produtividade de pelo menos duas safras seguidas. A doença causada pelos fungos do gênero Phoma provoca manchas escuras nas folhas, deixando-as com aspecto retorcido, como se fosse um plástico aquecido. Além da perda da capacidade de fotossíntese, essas folhas acabam caindo e as extremidades dos ramos ficam secas. Mais do que a eficiência produtiva, pode haver queda de qualidade da bebida. Ou seja, o cafeicultor perde dinheiro de todo lado. Mas não precisa – e nem deve – ser assim. Com o manejo correto e o combate estratégico à mancha-de-phoma, é possível manter os talhões saudáveis e produtivos.
André Luís Mattiello, gerente de Desenvolvimento Técnico de Mercado da BASF, comenta que a phoma é uma doença mais característica dos períodos mais frios e de regiões onde há vento nessa fase do ano. “Na entrada das águas, temos uma condição favorável para a disseminação das doenças. Esfriou e passou a ventar, a doença começa a se manifestar. ” O tratamento químico, por meio de fungicidas, é uma das medidas mais importantes para reduzir ou evitar a ação da mancha-de-phoma. E o agricultor deve aplicar as soluções com inteligência, de forma combinada, para obter a melhor relação custo-benefício em cada pulverização.
Um exemplo dessa atenção é compreender que esse período da florada é um momento importante para o manejo da doença, pois é quando os cafezais ficam mais vulneráveis. Portanto, aplicações de fungicidas durante a florada e na fase pós-florada são fundamentais para garantir a contenção e o controle da phoma. “A doença sobrevive nos ramos, mas pode se manifestar também nas flores e, depois, nos frutos”, diz Mattiello. O gerente da BASF ainda chama a atenção para a assertividade no combate. “Quanto mais específico for o fungicida para o controle de phoma, mais eficiente será esse manejo. Por ser uma doença bastante agressiva, os níveis de prejuízo à produtividade são elevados”, reforça.
A BASF tem um compromisso com os agricultores de oferecer as melhores e mais abrangentes soluções em proteção de culturas. É o que acontece também no combate estratégico à mancha-de-phoma. Em seu portfólio de fungicidas, o Cantus® está na linha de frente e pode ser aplicado na fase do abotoado, na florada e na pós-florada. Carro-chefe da empresa nessa questão, o Cantus® atua em todos os estágios de desenvolvimento do fundo e contribui para evitar o surgimento de resistência. O Orkestra® SC é indicado para situações em que a doença tem ação mais intensa e deve ser aplicado no período pré-colheita. “Além de pegar preventivamente a phoma, ainda pode pegar alguma ferrugem tardia e outras doenças mais características de verão e que podem ter avançado”, explica Mattiello, referindo-se ao amplo espectro do fungicida, resultado da combinação de dois princípios ativos.
A bateria de soluções para o controle de phoma tem mais duas opções. O Tutor®, que ainda tem bactericida, deve ser aplicado antes e depois da florada, mas principalmente na fase pré-florada. O Comet®, além de oferecer proteção fitossanitária, contribui para assegurar a qualidade da produção. Com a orientação correta e as ações adequadas, o cafeicultor consegue proteger bem suas lavouras e garantir sua lucratividade. Mas é preciso ir além. “Durante o período de colheita, ocorre de machucar o cafeeiro e derrubar muita folha. O manejo de proteção não só previne as doenças, mas também ajuda na cicatrização das plantas”, afirma Mattiello.
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