Planejamento certo, safra de sucesso
Às vésperas de iniciar o vazio sanitário na soja, o produtor já começa a se planejar para o plantio da nova safra, que em algumas regiões inicia em setembro. A compra de insumos passa, principalmente, pela escolha de fertilizantes, cultivares, sementes e defensivos agrícolas, pois é essencial ajudar a natureza a potencializar a qualidade e a produtividade da lavoura. Até porque um dos maiores desafios nessa fase da sojicultura é a mato-competição imposta pelas plantas daninhas que sobreviveram no período de entre safra, sobretudo aquelas que já desenvolveram resistência aos herbicidas mais comuns no mercado.
Invasoras, como a buva e o capim-amargoso, são plantas de difícil controle e altamente prejudiciais ao desenvolvimento do cultivo, pela agressividade na competição por água, luz, nutrientes e espaço. Reduzem a produtividade, a qualidade dos grãos, provocam maturação desuniforme, dificultam o processo de colheita e ainda servem de hospedeiras para pragas e doenças. Se não forem controladas, as perdas de produtividade podem superar 80%, principalmente se ocorrerem desde o estágio inicial do desenvolvimento da cultura. “Temos pesquisas que mostram redução média de até 14 sacas de soja por hectare, por conta da infestação dessas daninhas”, comenta Rodrigo Burci Dias, consultor de Marketing Soja Brasil da BASF.
O aumento dos custos de produção para um bom manejo destas invasoras criou a necessidade de mudanças nas práticas agrícolas para que seja possível controla-las e manter o rendimento de grãos das lavouras. A gestão mais eficiente utilizando diferentes práticas agrícolas, e herbicidas de forma rotacionada, com diferentes mecanismos de ação, tem favorecido a condução da lavoura e a manutenção do potencial produtivo das plantas. “O uso continuado do glifosato, contribuiu para a seleção de plantas daninhas resistentes. A BASF, em conjunto com seus parceiros, iniciou pesquisas que viessem a contribuir para o controle dessas plantas daninhas, e ampliou seu portfólio de herbicidas, com os recentes lançamentos do Atectra®, herbicida para o manejo pré-plantio direcionado ao controle de invasoras de folhas largas, e AmplexusTM, herbicida altamente eficiente na dessecação pré-plantio, para o controle de daninhas de folhas estreitas e largas e ação sistêmica com absorção foliar e radicular, com eficiente controle do capim amargoso resistente”, esclarece Burci. “Nossa recomendação, no uso do Atectra®, é a utilização em associação ao herbicida Heat® para um melhor controle de folhas largas resistentes ao glifosato, com controle diferenciado da buva, que é um dos maiores problemas para os agricultores principalmente na região sul do país.
Outro ponto destacado pelo especialista da BASF é a importância de conhecer o histórico da área, as espécies mais frequentes, a densidade delas e se há biótipos resistentes aos herbicidas. Essas práticas auxiliam na definição do manejo que será realizado durante a safra, bem como na entressafra, a fim de fazer um planejamento eficiente e mais sustentável. Além disso, as plantas daninhas são influenciadas diretamente por fatores climáticos. Invernos mais úmidos e menos rigorosos, por exemplo, são mais favoráveis para o aumento da população das invasoras, que devem ser controladas antes, durante e após a semeadura da soja.
Soluções BASF para soja
Atectra®: herbicida para dessecação pré-plantio para o manejo de plantas daninhas de folhas largas, com excelente sinergismo com o Heat® no controle de buva resistente ao glifosato.
Heat®: efetivo no controle das principais plantas daninhas de folhas largas e no manejo de resistência, com uso de baixa dose e rápida ação na dessecação.
Amplexus™: herbicida para dessecação pré-plantio, com alta eficiência no controle de capim-amargoso. Possui rápida absorção foliar e radicular pelas plantas daninhas.
Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos. Incluir outros métodos de controle do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Restrições temporárias no estado do Paraná: Amplexus™ para os alvos Ageratum conyzoides, Amaranthus deflexus, Commelina benghalensis, Digitaria horizontalis, Echinochloa crusgalli, Ipomoea grandifolia, Nicandra physaloides e Richardia brasiliensis na cultura da Soja OGM BPS-CV-127-9. Registros MAPA: Atectra® nº 4916; Amplexus™ nº 008298; Heat® nº 01013.