Consumidor deve estar atento à cor e à umidade ao comprar noz-pecã para a ceia de Natal e Ano Novo

Publicado em 28/11/2024 10:34
Na live Segredos da Pecan, engenheiro agrônomo também fez recomendações quanto ao armazenamento do alimento

Nesta terça-feira, 26 de novembro, foi transmitido ao vivo o 7º episódio "Segredos da Pecan”. A live que vai ao ar pelo canal do YouTube do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) e já é tradicional entre os pecanicultores, com troca de conhecimento sobre diversos assuntos ligados à cultura da pecan, nesta edição focou no consumidor final. Com a proximidade das festas de final de ano onde ocorre um incremento no consumo da noz, o organizador e apresentador da live, Lailor Garcia, convidou o engenheiro agrônomo André Cassol para dar dicas sobre armazenamento e como podem ser feitas as melhores escolhas de compra.

Em sua fala de abertura, Lailor Garcia destacou a necessidade de armazenamento correto da pecan desde a colheita até chegar à mesa do consumidor para que se mantenha a qualidade. O engenheiro agrônomo André Cassol confirmou a fala de Garcia. Pontuou que para manter esta qualidade, o trabalho começa na propriedade. Posteriormente, Cassol relatou que é preciso armazenar em refrigeração. A preferência, conforme o engenheiro, é de que estejam em embalagens herméticas.

Como alerta para o público em geral que vai comprar as suas nozes-pecãs para os pratos de natal, ou até servir à mesa junto com outros acompanhamentos, Cassol ressaltou sobre a oxidação das nozes e seu tom mais escurecido. “Um detalhe básico que a gente consegue identificar é na cor da noz-pecã. Ela não pode ser escurecida porque denota a questão da rancidez. Ela é uma noz clara, de bom tamanho, precisa ser, a maior parte inteira, e não ter mofo”, explicou o engenheiro agrônomo.

Quanto às sobras de pecan de um pacote aberto, tanto Lailor Garcia quanto André Cassol recomendaram o uso de potes com tampas herméticas. “Quanto menos contato com o oxigênio, o produto conseguirá se manter por mais tempo com as condições parecidas daquelas da época da colheita”, justificou Cassol. Já sobre umidade, o engenheiro agrônomo lembrou que o produtor e a indústria precisam de uma noz entre 4,5% a 5%, mas que o consumidor final não tem condição de ver a quantidade da unidade. Ela não pode estar mole, precisa estar tenra. No provar, é possível sentir se está bem úmida ou um pouco mais seca”, alertou Cassol. Já Garcia complementou que é possível essa verificação ao partir uma pecan pela metade com as mãos. “Se ouvir um estalinho, é porque está seca”, disse.
 

Fonte: IBPecan

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