Tomate: Semestre se encerra com alta lucratividade aos produtores
O primeiro semestre de 2019 mostrou-se muito mais rentável ao produtor de tomate se comparado a 2018. Apesar dos preços baixos no início de janeiro (ocasionados pelo calor intenso, que elevou a oferta), as cotações tiveram um aumento gradual e expressivo no decorrer dos meses. Em abril, por exemplo, a caixa do tomate salada 2A ficou, em média, a R$ 82,72 – valor 93% superior ao do mesmo mês do ano passado (em termos nominais). Assim, a região de Itapeva (SP), que fechou o mês de janeiro no vermelho, conseguiu finalizar sua safra com 30% de rentabilidade média positiva.
Apesar dos bons resultados na safra de verão, cuja colheita foi finalizada em maio, o destaque ainda fica para as praças da safra de inverno – que ofertam tomates a cotações mais elevadas. Entre abril (início da temporada de inverno) e junho, a média de preços foi de R$ 76,73/cx para o tomate salada 2A. Em Sumaré (SP), a primeira parte da safra finalizou com rentabilidade bastante positiva: cerca de 60%.
Neste início de segundo semestre, o resultado não vem sendo diferente. Em julho, os preços do tomate salada fecharam à média de R$ 54,93/cx – 50% acima das estimativas de custos de produção. E, nos primeiros dias de agosto, os valores também vêm se mantendo em patamares superiores aos custos. Isso se deve à redução da oferta, causada pela diminuição das áreas cultivadas, associadas às menores produtividades em todas as safras (tanto de verão quanto de inverno e anual).
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