Uva: Frio pode alterar atividades em regiões paulistas e mineiras
O frio, um pouco mais intenso neste mês de julho, pode afetar o calendário de atividades nas videiras de diversas regiões. Ainda que grandes prejuízos não tenham sido relatados, produtores já se mantêm em alerta, principalmente considerando a previsão de uma nova frente fria para esta semana (15 a 19/07).
De acordo com agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, nas praças paulistas, como Pilar do Sul e São Miguel Arcanjo, os poucos parreirais que já tinham sido podados e estavam em fase de brotação tiveram problemas de queima de brotos. Caso as temperaturas se mantenham mais baixas, os parreirais recém-podados também podem ser impactados – e a produtividade nessas regiões, prejudicada.
Para Jales (SP) e Pirapora (MG), a preocupação é com o calendário de oferta: as baixas temperaturas tendem a desacelerar o ciclo da videira, o que pode ocasionar atrasos e resultar em colheita tardia e simultânea nas duas praças – que concorrem na comercialização da variedade niagara –, afetando negativamente as cotações.
Nas centrais atacadistas de São Paulo (SP) e Campinas (SP), por sua vez, vendedores se mostraram desanimados diante do mercado "congelado" pelo frio invernal. A procura por uvas caiu, resultando em preços oscilando em patamares mais baixos nas duas primeiras semanas de julho, além de estoques maiores.
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