Melão: Preço da caixa do Vale supera o do RN/CE
Com a crise hídrica no Vale do São Francisco (BA/PE) em 2017, maiores investimentos em tecnologia foram realizados por alguns produtores de melão da região, para tentar garantir a qualidade das frutas. No geral, um maior volume de sementes F1 foi utilizado na praça nordestina, conforme colaboradores do Hortifruti/Cepea.
Com isso, o melão baiano/pernambucano teve boa demanda, tanto por parte de compradores nacionais quanto de estrangeiros – produtores do Vale reportaram vendas (ainda restritas) a alguns países da América Latina, Europa e Ásia.
Assim, os melões do Vale tiveram maior preço frente aos do Rio Grande do Norte/Ceará em 2017. Entre abril e julho, o valor recebido pela caixa de 13 kg do melão amarelo no Vale foi 5% superior ao do RN/CE.
Esse cenário também resultou das chuvas na região naquele período, que limitaram a qualidade e pressionaram as cotações da fruta local. Contudo, a qualidade da fruta do Vale diminuiu no segundo semestre, refletindo o menor investimento nas lavouras, já que o retorno da safra principal foi reduzido.
Neste primeiro semestre de 2018, as cotações podem ser pressionadas se houver problemas com a qualidade, que pode ser prejudicada pelas chuvas previstas para o período.
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