Exportação de manga é resposta para a seca no Norte de Minas Gerais

Publicado em 11/09/2017 14:29

O sol é de rachar. A falta de chuvas – um problema histórico – se intensificou mais ainda nos últimos cinco anos na região. Mas esses fatores não enfraquecem a produção de manga no Norte de Minas, onde o cultivo irrigado da fruta virou uma alternativa para a superação da seca. Uma das vantagens da manga é que ela exige uma quantidade de água relativamente baixa, se adaptando muito bem ao clima semiárido. Nessas condições, a fruta, que antes era apenas meio de subsistência – com o “costume” das famílias da zona rural de terem um pé de manga no quintal de casa –, agora virou sinônimo de lucros para os agricultores, que, além do mercado nacional, estão exportando para a Europa, Oriente Médio e Canadá.

Atualmente, o Norte do estado tem cerca de 6 mil hectares de manga plantados, com uma produção anual de cerca de 20 mil toneladas. Mas, a perspectiva é de chegar a 7 mil hectares cultivados até o início de 2018. “Existe uma tendência de crescimento do plantio na região, por causa da economia obtida com o uso eficiente da água. Para se ter uma idéia dessa economia, a quantidade de água gasta na irrigação da manga equivale a 40% do consumo de água nas lavouras de banana, a cultura tradicional da região”, afirma Moacir Brito, consultor de mangicultura e coordenador da câmara setorial da manga da Associação dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte).

Ele salienta que, com o uso eficiente do recurso hídrico o agricultor pode manter a cultura com água retirada do poço tubular. Pode também fazer a irrigação complementar das plantas somente nos períodos que a chuva faltar. “Mas, o produtor precisa ter em mente que, mesmo exigindo pouca água, a planta sempre precisa ser molhada” observa Brito, salientando que a mangueira precisa ser irrigada na fase de desenvolvimento dos frutos.

Leia a notícia na íntegra no site do Estado de Minas

Fonte: Estado de Minas

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