Governo regula importação de maçã, pera e outras frutas

Publicado em 15/07/2015 08:04

Depois de erradicar a Cydia pomonella no ano passado, o Brasil aprovou os requisitos fitossanitários para importar cereja, marmelo, pera, ameixa, damasco, maçã e nectarina – todos hospedeiros da praga – de vários países, como Argentina, Chile, Espanha e Estados Unidos.  Para garantir a sanidade vegetal das cargas, as partidas desses produtos deverão ter o Certificado Fitossanitário (CF), emitido pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) do país com a declaração adicional: “O envio se encontra livre de Cydia pomonella”.

De acordo com as normas publicadas no Diário Oficial da União dessa segunda-feira (13), os produtos serão inspecionados no ponto de ingresso pela inspeção fitossanitária. Se houver indícios da praga, serão coletadas amostras e encaminhadas para análise em laboratórios oficiais ou credenciados.

No caso de interceptação de pragas, a ONPF do Brasil poderá suspender as importações até a revisão dos requisitos fitossanitários que considera a elaboração de sistema de redução do risco na produção. Se o país exportador não cumprir as exigências estabelecidas na norma, o produto não será internalizado.

“Essa instrução normativa estabelece os requisitos fitossanitários para todos os países exportadores desses produtos e reduz o risco de entrada da praga Cydia pomonella, considerando a sua erradicação”, diz o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV), Luís Rangel.

Fonte: Mapa

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Mandioca/Cepea: Baixa oferta mantém preços em alta
Risco de oferta e demanda firme resultam em alta volatilidade no mercado internacional de cacau
Crédito Emergencial: Governo de SP libera R$ 5 milhões para produtores de batata-doce e mandioca afetados pela estiagem
Brasil tem capacidade para estar entre os maiores produtores mundiais de cacau
Preços do cacau sobem em meio a foco renovado em problemas de oferta
HORTI RESENHA #59 - Uso de tecnologia reduziu perdas do limão tahiti no varejo de 25% para menos de 3%