Banco do Brasil disponibiliza recursos para produtores de arroz

Publicado em 05/03/2015 11:50
Instituição já está liberando linha de crédito de apoio a comercialização do grão

O Banco do Brasil já tem disponível o Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários Integrantes da Política Geral de Preços Mínimos (FEPM) para a próxima safra, antigo EGF. Todas as agências estão disponíveis para dar suporte a comercialização do arroz em março. A informação é da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz). “Apesar de não ter sido divulgado o montante disponível, a instituição financeira está comprometida em proporcionar uma boa comercialização aos orizicultores”, afirma o presidente da entidade, Henrique Dornelles. O contato também foi feito com a Caixa Econômica Federal e o Sicredi, que igualmente comprometeram-se com o setor.
 
O FEPM é uma linha de crédito que assegura ao produtor recursos para o armazenamento de produtos agrícolas que são amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), com o objetivo de buscar a comercialização futura em melhores condições de mercado. Sobre o pré-custeio, o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, afirma que a entidade, com o apoio do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) trabalha para que os recursos estejam disponíveis em até 15 dias no mercado. “Estamos trabalhando para, além de escoar a produção através da exportação, disponibilizar recursos aos produtores com o objetivo de escalonar a venda de arroz, principalmente em tempos de altíssimos custos de produção, reforça Heinze
 
O recurso é importante para apoiar os arrozeiros em um momento que há uma grande surpresa de todos os operadores com a atual queda das cotações principalmente em função dos fundamentos de mercado, que indicam preços firmes e superiores a safra passada. "Somente nos últimos 15 dias a Federarroz repassou a seus parceiros 60 mil toneladas para exportação", salienta Dornelles.
 
Quanto ao quadro de oferta e demanda da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o presidente da Federarroz ressalta que é este o maior indicativo de valorização dos preços pagos ao produtor. juntamente com o cenário de desaquecimento da economia brasileira aliado a valorização das proteínas favorecendo a procura de produtos de menor valor agregado, real desvalorizado, consolidação do Brasil como exportador e demanda mundial por arroz, somados, formam conjuntura favorável à melhores preços, capaz de atenuar as preocupações do setor produtivo em tempos de elevação das tarifas públicas e comprometimento da renda no campo. 

 

 

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Fonte: Federarroz

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