Novo processo de certificação para União Europeia gera ganhos de competitividade para exportadores, avalia ABPA
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o anúncio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) sobre a primeira efetivação de exportação do Brasil com o novo Certificado de Origem Digital, um processo que estabelece novos patamares de otimização de tempo e desburocratização para as exportações brasileiras com destino a União Europeia.
O novo processo substitui os trâmites antigos, que incluíam pedidos por papel, trâmites burocráticos e o custo de R$ 166 por certificado. Com a certificação eletrônica, não há qualquer custo na emissão do certificado, que é feita e processada quase instantaneamente, retirando a necessidade de 10 dias úteis antes necessários para a conclusão da emissão dos certificados.
“Entramos em uma nova era nos processos de exportação. Agora, além da otimização do tempo, redução de burocracia e de papel, temos uma redução de custos que vão além dos valores de certificação e alcançam todo o processo de desembaraço e exportação. Este é um avanço sem precedentes em nossa capacidade competitiva, resultado direto da atuação do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, bem como pela equipe da Secretaria de Comércio Exterior liderada por Tatiana Prazeres”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
A nova certificação segue o mesmo modelo estabelecido com o Reino Unido há 01 ano. De acordo com o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, a otimização dos processos deu maior capacidade de planejamento dos processos de exportação para as empresas, permitindo, também, melhor competitividade e menores custos.
“Após estes 12 meses desde a implantação da certificação com o Reino Unido e a avaliação dos impactos positivos gerados diretamente, estamos certos que teremos ganhos sólidos junto aos embarques para a União Europeia após essa importante conquista do MDIC para o Brasil”, avalia.