Preços estáveis marcam a quinta-feira (22) no fechamento do mercado de suínos
Os preços no mercado de suínos ficaram na estabilidade nesta quinta-feira (22). Segundo pesquisadores do Cepea, o poder de compra de suinocultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade – milho e farelo de soja – vem crescendo de janeiro para esta parcial de fevereiro. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é resultado das desvalorizações dos insumos, que têm superado os recuos observados nos preços do suíno vivo no mercado independente.
No caso do animal vivo, os preços iniciaram fevereiro em alta, influenciados pela maior demanda de frigoríficos, que buscaram repor estoques de carne suína, tendo em vista a procura pela proteína mais aquecida na ponta final. Entretanto, com a entrada da segunda quinzena do mês – período em que sazonalmente a demanda doméstica se enfraquece, em razão do menor poder de compra do consumidor –, compradores se afastaram da aquisição de novos lotes de animais, contexto que resultou em queda de preços.
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 129,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,70/kg.
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (21), houve tímida alta somente em Minas Gerais, na ordem de 0,15%, chegando a R$ 6,77/kg. Os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 6,34/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,16/kg), Santa Catarina (R$ 6,11/kg) e São Paulo (R$ 6,76/kg).
As principais Bolsas de Suínos para comercialização de animais na modalidade independente registraram queda generalizada nos preços nesta quinta-feira (22). De acordo com lideranças, mesmo com a produção de animais mais enxuta, o efeito "final de mês", de demanda mais fraca, está se sobrepondo.