Carne de frango exportada em julho supera volume do mesmo mês do ano passado, passando de 400 mil toneladas
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta terça-feira (01), as exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas nos 21 dias úteis de julho conseguiu superar em volume o que foi embarcado em julho de 2022.
O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias explica que o desempenho é muito bom, e há uma necessidade de escoar a produção. "Mesmo com esse desempenho de exportação impressionante, com o Brasil vendendo 400 mil toneladas mensalmente com alguma regularidade, ainda sobra produto no mercado interno. Isso vai além da necessidade de importar; existe a necessidade de se fazer um ajuste produtivo, fazer cortes na produção, para que a avicultura consiga conviver com margens melhores", disse.
A receita obtida com as exportações de carne de frango até o final do mês de julho, US$ 787.150,244, representa 94,11% do total arrecadado em todo o mês de julho de 2022, que foi de US$ 836.331,262. No caso do volume embarcado, as 404.605,766 toneladas são 7,54% a mais que o total registrado em julho do ano passado, quantidade de 376.211,784 toneladas.
Em comparação com o faturamento com a proteína exportada em junho deste ano, os US$ 787.150,244 arrecadados em julho deste ano representam redução de 5,50% em relação aos US$ 832.982,841 registrados em junho deste ano. Já em relação ao volume embarcado, as 404.605,766 toneladas computadas neste mês de julho são 3,49% menores quando comparadas às 419.253,681 toneladas exportadas em junho.
O faturamento por média diária até este momento do mês de julho foi de US$ 37.483,344, quantia 5,9% menor do que o registrado em julho de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 3,97% quando comparado aos US$ 39.036,934 vistos na semana anterior.
No caso das toneladas por média diária, foram 19.266,941, houve ampliação de 7,5% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se queda de 3,17% em relação às 19.899,534 toneladas da semana anterior.
Já o preço pago por tonelada, US$ 1.945,474, é 12,5% inferior ao praticado em julho do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa retração de 0,82% no comparativo ao valor de US$ 1.961,700 visto na semana passada.