Entidade avícola do Rio Grande do Sul se pronuncia a respeito de caso de gripe aviária no Uruguai

Publicado em 15/02/2023 15:32 e atualizado em 16/02/2023 09:12

Na tarde desta quarta-feira (15) a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no Estado do RS (Sipargs) emitiram nota a respeito da detecção de um caso de influenza aviária em uma ave silvestre no Uruguai, país fronteiriço ao Rio Grande do Sul. 

O comunicado,a ssinado pelo presidente das entidades, José Eduardo dos Santos, informa que está sendo realizado um acompanhamento do caso, justamente pela proximidade com o Estado. "A aproximação da doença ao território nacional, em singular ao Rio Grande do Sul, deve ser alvo de alerta máximo para o setor avícola, visto que ainda estamos em período migratório de aves silvestres", diz em nota. 

"A entidade está em contato direto com a Associação Brasileira de Proteína Animal - ABPA,  juntamente com representantes de demais entidades. Cabe citar que a situação registrada no Uruguai (com ave silvestre) é exemplo de situação que não suspenderia o comércio e exportações de produtos avícolas, conforme as recomendações estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)", prossegue o comunicado.

Santos também detalha por meio do comunicado que várias ações preventivas, com o objetico de "blindar a avicultura comercial, principalmente dedicando-se em medidas orientativas que reforçam os quesitos relacionados à biosseguridade nos diferentes sistemas produtivos", estão sendo realizadas.

"Ainda, informamos que os protocolos de biosseguridade brasileiros seguem medidas rigorosas, através da proibição total de entrada de visitantes às granjas, entre outros cuidados sanitários já adotados, como controle total do fluxo de aves, controle de qualidade de rações e água, desinfecção de veículos que necessitam acessar os núcleos, trocas de roupas e sapatos, reforço às proteções dos galpões, à exemplo de controle e manutenção de telas e passarinheiras a fim de evitar a entrada de aves migratórias nos galpões, dentre outras medidas".

Há também o contato direto das entidades avícolas do Rio Grande do Sul com o Ministério da Agricultura/SFA RS e Seapi/RS monitorando o quadro junto às nações vizinhas. "Por fim, cabe destaque ao fato de que o Brasil nunca registrou focos e mantém o seu status sanitário livre da enfermidade em seu território".

 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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