Suínos: sexta-feira (19) termina com cotações, na maioria, estáveis ou leves quedas no Sudeste
A semana de negociações para o mercado de suínos se encerra nesta sexta-feira (19) com a maioria das cotações estáveis ou ligueiras quedas para alguns ramos. De acordo com análise do Cepea/Esalq, enquanto a média de preços da carne suína registra forte elevação nesta parcial de agosto, as carnes bovina e de frango se desvalorizaram, e esse movimento, por sua vez, tem resultado em perda de competitividade da proteína suinícola frente às concorrentes.
Os preços da carne suína negociada no atacado da Grande São Paulo iniciaram agosto em forte alta, devido às demandas interna e externa aquecidas. No caso da carne de frango, o menor consumo interno, em razão do alto patamar dos preços, e a maior oferta – devido à retração das exportações em julho, em especial das vendas à China – pressionaram as cotações. Para a proteína bovina, a combinação do baixo poder de compra da população e dos preços elevados da carne segue limitando as vendas no mercado interno, enfraquecendo as cotações.
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 141,00/R$ 145,00, enquanto a carcaça especial cedeu 0,95%/0,92%, valendo R$ 10,40/R$ 10,80 o quilo
No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (18), houve queda somente em Minas Gerais, na ordem de 0,38%, atingindo R$ 7,92/kg. Os preços não mudaram no Paraná (R$ 6,80/kg), no Rio Grande do Sul (R$ 6,48/kg), em Santa Catarina (R$ 6,65/kg), nem em São Paulo (R$ 7,58/kg).
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