Suinocultura independente: preços seguem em curva ascendente, ainda que pouco a pouco
Nesta quinta-feira (23) as principais bolsas de suínos registraram alta ou, no caso de Minas Gerais, estabilidade no preço. Segundo informaçõpes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), este movimento na segunda quinzena do mês se deve ao peso menor dos animais encaminhados ao abate, além do clima mais frio, que favorece o consumo.
Em São Paulo, de acordo com dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o valor subiu de R$ 7,31/kg vivo registrado na semana passada para R$ 7,47/kg vivo nesta quinta-feira.
No mercado mineiro, o valor de R$ 7,30/kg vivo foi obtido com acordo entre suinocultores e frigoríficos, sendo esta a terceira semana em que esse valor é praticado, conforme com informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"O mercado mineiro se mantém enxuto e com ótimas vendas. O mercado brasileiro alcançou as referências históricas em relação ao nosso. Acordo sempre favorece a liquidez e as vendas, e isso ajuda nos preços futuros.", disse Alvimar Jalles, consultor de mercado da entidade.
Santa Catarina observou alta, saindo de R$ 6,42/kg vivo para R$ 6,71/kg vivo, conforme o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivanio de Lorenzi. "Com relação ao mercado, gradativamente deve melhorar, ninguém mais aguenta essa crise. Ainda estamos no prejuízo, e vamos acreditar que o emrcado regule um pouco mais para termos alguma lucratividade e poder, por muito tempo, continuar tendo para podermos pagar as dívidas que se acumulam com essa crise", disse Lorenzi.
No estado do Paraná, Considerando a média semanal (entre os dias 16/06/2022 a 22/06/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 7,25%, fechando a semana em R$ 6,67/kg.