Desempenho do frango (vivo e abatido) na 16ª semana de 2022, quarta de abril
Na quarta e penúltima semana de abril, 16ª de 2022, o frango abatido apresentou o desempenho típico da maioria das segundas quinzenas. Assim, nem mesmo a reposição pós-Páscoa conseguiu manter as cotações registradas na semana anterior, ocasião em que foram registrados os melhores preços deste mês.
De toda forma, os retrocessos não vem sendo tão agudos quanto os observados em inúmeras segundas quinzenas. A média da última semana apontou queda pouco superior a meio por cento em relação à semana anterior (ambas com quatro dias de negócios), o que deixa a impressão de que persiste relativo equilíbrio entre oferta e procura, afetado apenas pelo esgotamento financeiro do consumidor.
De toda forma, a manutenção desse equilíbrio passa, infelizmente, pela mínima acorrida ao mercado independente de aves vivas. Dessa forma, ainda que a estabilidade prevaleça (neste domingo, 24, completou cinco semanas consecutivas), o mercado do frango vivo deve percorrer esta derradeira semana de abril em ambiente calmo, sujeitando-se, em alguns casos, a negócios com descontos sobre o valor de referência.
Porém, toda essa calmaria pode ser revertida – tanto para o frango vivo como para o abatido – ainda no final desta semana. É que a próxima semana, primeira de maio, é também a preparatória para as comemorações do Dia das Mães (8).
Afinal, esta é a primeira vez nos últimos três anos em que a passagem da data não sofre o rigor anterior da limitação dos encontros impostos pela Covid-19. Deve ser comemorada, pois, com todo o requinte que merece, como uma das principais datas festivas anuais.
Mesmo com a cotação em retrocesso, o frango abatido registra, até aqui, o melhor preço mensal do ano e dos últimos sete meses, condição que deve manter neste final de mês. A média até aqui observada representa valorização de 9,21% sobre o mês anterior e de 23,35% sobre abril de 2021.
O frango vivo, por seu turno, continua mantendo a melhor cotação de todos os tempos. Mas a valorização em relação ao mês anterior – de 8,70% – não é muito diferente da obtida pelo frango abatido. Já o ganho anual de 35,98% (7,63 pontos percentuais a mais que o abatido) é devido, muito mais, aos baixos preços de um ano atrás do que, propriamente, à valorização do produto.