Embarques de carne de frango arrefecem em relação à fev/20, mas melhoram comparando com semana anterior

Publicado em 21/02/2022 15:54 e atualizado em 21/02/2022 16:28
Especialista explica que ausência de casos de gripe aviária no Brasil pode ser um grande "trunfo", além da competitividade da proteína brasileira no exterior

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (21), as exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas na terceira semana de fevereiro (14 dias úteis) tiveram arrefecimento em relação a fevereiro/21, mas especialista aina vê horizonte positivo.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve um leve recuo em relação ao mesmo mês do ano passado, mas não há o que se preocupar. "Estamos indo bem, não teve um caso sequer de gripe aviária no Brasil, enquanto na Europa, Ásia e até nos Estados Unidos tem casos em granajs comerciais. Isso aponta para exportações consistentes neste ano. A carne de frango brasileira segue muito competitiva", pontua. 

A receita obtida com as exportações de carne de frango até agora em fevereiro, US$ 396.024,444, representa 83,7% do montante obtido em todo  fevereiro de 2021, que foi de US$ 472.744,371. No caso do volume embarcado, as 233.699,732 toneladas são 72,18% do total exportado em fevereiro do ano passado, quantia de 323.758,951 toneladas.

O faturamento por média diária por enquanto foi de US$ 28.287,460 quantia 7,7% maior do que fevereiro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 15%.

No caso das toneladas por média diária, foram 16.692,838, houve redução de 7,2% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se ampliação de 14,22%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 1694,586 neste fevereiro, é 16,1% superior ao praticado em fevereiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 0,62%.

 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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