Exportação de carne suína do BR fecha setembro com mais de 101 mil toneladas embarcadas
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta sexta-feira (1), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada até o final de setembro fechou com volume e faturamento acima dos registros de agosto deste ano e de setembro de 2021.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o volume de mais de 101 mil toneladas "é o melhor resultado, que eu me lembre".
Iglesias explica que a China tem adquirido bons volumes do Brasil, ao contrário de outros grandes players, como Estados Unidos e paíes da União Europeia, devido à alta competitividade da proteína brasileira.
A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 242.313,039, superou em 37,7% do montante obtido em todo setembro de 2020, que foi de US$ 176.050,534. No caso do volume embarcado, as 101.896,562 toneladas são 34% superiores ao total exportado em setembro do ano passado, quantia de 76.053,908 toneladas.
Quando se compara o resultado do encerramento de setembro com os números obtidos em agosto, o faturamento deste mês de US$ 242.313,039 é 23,5% maior que US$ 196.103,198 registrados em agosto. O volume embarcado em setembro, 101.896,562, aumentou em 25% em relação ao montante de agosto, 81.601,549.
O faturamento por média diária até a quarta semana do mês foi de US$ 11.538,716 quantia 37,64% maior do que setembro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 12,6%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.852,217, houve avanço de 33,98% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se baixa de 12,5%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2378,029 em setembro, é 2,73% superiorao praticado em setembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve recuo de 0,1%.