Exportação de carne suína cai em agosto, mas desempenho ainda é positivo, aponta analista
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta quarta-feira (1), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada no mês de agosto fecharam, em volume, abaixo de agosto 2020 e de julho 2021.
Entretanto, segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o desempenho ainda pode ser considerado bom. "A expectativa é que, somando com a carne suína industrializada, chegue às 90 mil toneladas, e se o Brasil s emantiver nestes patamares (entre 90 a 100 mil toneladas/mês), está ótimo", disse.
O analista esclarece que a diminuição está atrelada à questões de demanda sazonais e flutuação cambial, e não ao problema de escassez de contêineres refrigerados para exportação.
A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 196.103,198, representa 0,007% de alta sobre o montante obtido em todo agosto de 2020, que foi de US$ 196.088,573. A arrecadação no mês de agosto teve recuo de 15,43% em relação à julho, quando as exportações somaram US$ 231.885,141.
No caso do volume embarcado, as 81.601,549 toneladas são 93,04% do total exportado em agosto do ano passado, quantia de 87.704,901 toneladas. Em comparação aos dados consolidados em julho, foi registrada queda de 12,10%, tendo em vista que o mês de julho encerrou com 92.844,312 toneladas embarcadas.
O faturamento por média diária na última semana do mês foi de US$ 8.913,781 quantia 4,54% menor do que agosto de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 12,23%.
No caso das toneladas por média diária, foram 3.709,161 houve retração de 11,19% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se redução de 12,40%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.403,179 nao final de agosto, é 7,49% superior ao praticado em agosto passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 0,18%.