Carne de frango: mesmo Brasil sendo afetado, USDA mantém tendências de importação mundial

Publicado em 22/07/2021 08:27

Em suas novas projeções sobre as tendências de produção e comércio da carne de frango em 2021, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) manteve praticamente inalteradas as estimativas anteriores (abril passado) de importação do produto.

Dessa forma, ainda sem considerar como carne o comércio mundial de pés/patas de frango - importados em grande escala por países asiáticos, especialmente pela China - o USDA mantém o Japão como o maior importador mundial do produto, mas muito próximo da China, com diferença de apenas 135 mil toneladas entre os dois países

Interessante notar que, ao avaliar as tendências de produção mundial, o USDA prevê retração para a China em relação a 2020. Isso deve ocorrer também nas importações chinesas. Mas, na previsão mais recente, a projeção anterior foi corrigida para cima, com aumento superior a 7%.

No geral, o USDA aponta estabilidade nas importações do corrente exercício, com redução pouco significativa, próxima de meio por cento. Mas, mesmo nessa pequena redução, um peso de grande significado pode ser determinado pela Arábia Saudita, cujo volume – previsão do USDA – “tende a recuar quase 20% devido às restrições recentemente impostas ao Brasil”.

Em complemento às informações do USDA, a tabela abaixo apresenta (última coluna) a posição desses importadores nas exportações brasileiras de carne de frango (base: 1º semestre de 2021). Como se constata, 70% deles (aqui inclusa a União Europeia) estão colocados entre os 10 principais importadores do produto brasileiro. Ou seja: apenas três não participam do bloco principal: México, Cuba e Iraque. Os dois primeiros vêm sendo, também, os principais mercados da carne de frango dos EUA neste ano (base: janeiro/maio).

Em tempo: não custa lembrar que, ao invés de refluírem, no primeiro semestre de 2021 as importações sauditas da carne de frango brasileira aumentaram mais de 12%. Alcançaram 230 mil toneladas, representando 46% das importações totais da Arábia Saudita previstas pelo USDA para o corrente exercício.

Fonte: Avisite

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