Na exportação, preço do frango inteiro supera o dos cortes pelo segundo mês consecutivo
O fato é raríssimo. Tanto que o último registro do gênero data de junho de 2016, quase cinco anos atrás. Mas em fevereiro e março deste ano o preço médio do frango inteiro exportado voltou a superar o preço médio obtido pelos cortes de frango.
Nos últimos 10 anos, os cortes alcançaram, em média, valor quase 15% superior ao do frango inteiro, com pico de, aproximadamente, 40% de diferença. Mas em fevereiro passado a situação inverteu-se, o frango inteiro registrando preço 2,61% superior ao dos cortes.
Em março último essa diferença foi amenizada . Mesmo assim, o preço alcançado pelo frango inteiro no mês foi 0,76% superior ao dos cortes.
Notar que em consequência da semi-paralisação do comércio internacional na primeira onda da Covid-19, o mais afetado foi o frango inteiro, cujo preço recuou (junho de 2020) 21,5% em relação à média registrada entre março de 2016 e março de 2021. Então, o recuo dos cortes foi de 16,5%.
Superada, porém, essa fase, coube ao frango inteiro a recuperação maior, pois, comparativamente ao preço alcançado em junho de 2020, fechou março passado com uma valorização de quase 38%. Já a valorização dos cortes não passou de 11%.