Desempenho do frango (vivo e abatido) na 9ª semana de 2021, primeira de março
Ainda que tenha apresentado as alterações de preço típicas de praticamente todo início de mês, o frango abatido passou pelos cinco dias de negócios da primeira semana de março com o mesmo caminhar lento de um mês atrás quando, em idêntico período, obteve valorização pouco superior a meio por cento entre o início e o fim da semana.
A diferença agora preocupante está no preço, inferior ao do início de fevereiro. Ou seja: vai ser difícil repetir o pico registrado há um mês (média de R$5,64/kg), por ora o melhor do ano. Tanto que o preço médio de março corrente se encontra, no momento, 0,56% abaixo da média do mês passado.
Chama a atenção, também, o fato de o incremento em relação a março de 2020 se encontrar ainda abaixo de 27%. Quer dizer: é valor insuficiente para cobrir o aumento de custo que, nos últimos 12 meses, já aumentou mais de 50%.
O frango vivo, por seu turno, também deu sinais de repetir o mesmo desempenho do início de fevereiro, pois na semana obteve alta que o fez retornar à cotação nominal, recorde, do final do ano passado. Mas foi só, visto que a semana foi encerrada com apenas um reajuste de 10 centavos, contra dois no mesmo valor em idêntico período do mês passado.
As expectativas, no momento, estão todas depositadas no desempenho da corrente semana, segunda de março, porquanto é neste período que se registram, habitualmente, os melhores resultados do mês.
Por outro lado, porém, essa perspectiva se transforma em imensa interrogação frente à quase nacional decretação de lockwdowns que paralisam praticamente toda a economia e, em especial, os serviços de alimentação.