Primeira semana de junho traz aumento na média diária de volume exportado de carne suína
O resultado das exportações de carne suína referente à primeira semana de junho, divulgados nesta segunda-feira (8) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apontaram para ligeiro aumento nas toneladas por média diária embarcadas, mas valores pagos ainda aquém em relação a junho de 2019. De acordo com o analista de mercado da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini, a China, principal comprador da proteína brasileira, foi voraz nas aquisições em maio, e seria natural que o país asiático freasse as compras na primeira semana de junho.
Conforme mostram os dados da Secex, as toneladas por média diária embarcada de carne suína, 3.045,6 na primeira semana do mês, são 2,30% maiores do que as 2.977,0 registradas em junho de 2019.
A média diária paga pela carne suína exportada no começo deste mês foi de US$ 6.749,7 mil, quantia 1,14 % inferior ao valor de US$ 6.827,7 mil, praticados no mesmo mês do ano passado.
Em relação ao preço pago por tonelada, o recuo nos primeiros cinco dias úteis de junho está estimado em 3,37%, quando comparados os US$ 2.216,3 pratiados atualmente contra os US$ 2.293,5 no mesmo mês do ano passado.
"O que visualizo para o mercado de suínos é que a primeira semana está um pouco mais tranquila, mas com expectativa de que a China volte a aumentar as compras a partir da segunda semana do mês".
De acordo com ele, por causa da crise econômica causada pela pandemia do coronavírus, é possível que o mês de junho traga preços menores pagos à carne suína brasileira exportada, com a China tentando renegociar os valores em contrato.
O faturamento até a primeira semana de junho com as exportações de carne suína foram de US$ 33.748,6 mil, cerca de 26% da receita com a venda do produto em junho de 2019, que foi de US$ 129.726,8 mil. No caso do volume exportado, nos primeiros cinco dias úteis de junho foram15.227,8 toneladas, 26,9% do volume embarcado em junho passado, 56.563,1 toneladas.