Suínos: Carne se valoriza, mas permanece competitiva
A baixa oferta de suíno vivo em peso ideal para abate tem mantido os preços do animal em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Diante desse cenário, frigoríficos têm repassado as valorizações do vivo à carne. Segundo colaboradores do Cepea, apesar dessas recentes recuperações nos preços do animal e da proteína, as médias parciais de fevereiro ainda estão abaixo das de janeiro, contexto que mantém a carne suína competitiva frente às principais substitutas (bovina e de frango). Nessa quarta-feira, 20, o quilo do animal foi negociado na média de R$ 3,90 na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), alta de 6,1% em relação à do dia 13. A média deste mês, porém, é 4,6% inferior à de janeiro, a R$ 3,68. Para as carcaças, enquanto a especial suína registra queda mensal, as demais proteínas (carcaça casada bovina e frango resfriado) apresentam relativa estabilidade neste mês, o que tem mantido a competitividade da carne suína em fevereiro. Na parcial do mês, a carcaça casada bovina registra leve desvalorização de 0,1%, com o quilo da carne negociado, em média, a R$ 10,47. A cotação da carne de frango, por sua vez, subiu 0,2%, com a proteína resfriada tendo média de R$ 4,33/kg em fevereiro. Com isso, a proteína suína está apenas 1,49 Real mais cara que a carne de frango e 4,66 Reais mais barata que a proteína bovina, ganhos de competividade de respectivos 15,4% e 5,7%, frente ao observado em janeiro.