Mercado do boi gordo mais movimentado; Frango e suíno pressionados

Publicado em 28/04/2017 07:58

Boi: Mercado mais movimentado após as altas de preço

Por Scot Consultoria

Mercado do boi gordo com maior movimentação, se comparado às semanas anteriores.

A recuperação nos preços do boi gordo atraiu parte dos produtores que tinham boiadas para comercializar.

Dessa forma, os frigoríficos foram capazes de ampliar as escalas de abate. Em São Paulo, as indústrias contam com programações que atendem, em média, quatro dias úteis. 

Apesar de ainda não haver abundância de oferta, este quadro é mais confortável do que a escala média de dois dias úteis verificada na primeira quinzena do mês.

Para o curto prazo, fica a expectativa quanto à oferta de boiadas terminadas com o avanço do calendário, rumo à transição entre safra e entressafra.

Além disso, será fundamental a resposta do mercado da carne frente a um volume maior de abates nas próximas semanas.

Assim, a estratégia de retenção de boiadas deve ser friamente analisada pelo produtor, considerando, além dos riscos de mercado, a capacidade de suporte na fazenda e custo de carregamento do estoque.

Suíno vivo: Expectativa de melhor demanda na próxima semana

Por Larissa Albuquerque

Os preços do suíno vivo no mercado independente conseguem se segurar na semana, mesmo com período de menos apelo ao consumo.

A maior parte das praças de comercialização definiu cotações estáveis, o que indica a possibilidade de alta na primeira quinzena de maio.

Existe expectativa de que o início do próximo mês, Dia das Mães e, a queda das temperaturas, deve aumentar a demanda da carne suína no mercado interno.

Segundo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), esse fator tem dado "poder de barganha a produtores, que, por sua vez, vêm reduzindo o excedente de animais em peso ideal para abate nas granjas."

Frango vivo: Menor demanda derruba preço em Minas Gerais

Por Larissa Albuquerque

O preço do frango vivo caiu pela terceira vez consecutiva nesta semana. Com recuo de R$ 0,05 a nova referência é de R$ 2,40 por quilo do animal vivo comercializado.

As baixas refletem a menor demanda de final de mês, onde tradicionalmente o consumo de proteínas fica retraído. Normalmente, os preços já começam a demonstrar reação antes da virada do mês - período tradicional de apelo ao consumo -. Porém, na visão dos analistas as agroindústrias e varejistas podem estar reduzindo as compras pela expectativa do próximo feriado, em 1º de maio.

Além disso, o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, explica que o setor ainda busca se resguardar quanto a eventuais sobressaltos nas exportações ao longo deste mês de abril, movimento natural após a Operação Carne Fraca, tentando um melhor ajuste do potencial produtivo.

Em São Paulo as cotações permanecem a R$ 2,50/kg há quinze dias.

Fonte: Notícias Agrícolas + Scot

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