Suíno vivo: Preços começam reagir em algumas regiões
Na semana após o período de Quaresma, a demanda por carne suína melhorou, possibilitando ligeiras altas no preço do animal vivo.
Em Santa Catarina, a bolsa apresentou alta de R$ 0,10 em relação a semana passada. A nova referência é de R$ 3,80/kg. Segundo ACCS (Associação Catarinenses de Criadores de Suínos), os produtores do estado esperam que com o fim do período da Quaresma, novos reajustes possam ocorrer.
Em São Paulo, o levantamento de preço desta semana ficou entre R$ 77,00 a R$ 79,00/@, respectivamente R$ 4,11 a R$ 4,21/kg do suíno vivo. A APCS (Associação Paulista dos Suinocultores) informou que desde o final da semana passada o volume de vendas no varejo melhorou e, devem possibilitar reajustes no preço do animal vivo.
Conforme explica o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a maior competitividade de carne suína frente a bovina, também é um fator que colabora com o incremento da demanda interna.
Segundo o Centro, a diferença entre as cotações da carne suína e bovina está em 3,45 reais por quilo na parcial de abril, elevação de 22,5% em relação à observada em março, de 2,82 reais/kg.
Além da recuperação nas vendas internas, o setor também conta com o bom desempenho dos embarques pós operação Carne Fraca.
Exportações
As exportações de carne suína 'in natura' até a segunda semana de abril (nove dias úteis) mostraram um bom desempenho no período. Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, divulgados nessa segunda, o 13% frente ao mês anterior e, 1,8% na comparação anual.
Em receita, as vendas externas totalizaram US$ 65,8 milhões, avançando 21,6% em relação à média diária de março. Já no comparativo do ano, o saldo foi 46,3% acima do mesmo período de 2016.