Suíno Vivo: Mercado fecha com preços estáveis nesta 5ª feira, mas com cenário positivo
Nesta quinta-feira (22), as cotações para o suíno vivo registraram estabilidade nas principais praças de comercialização. Apesar dos preços firmes, o mercado passa por um período de recuperação com o período de festas de final de ano.
O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) aponta que a última semana teve melhora na liquidez, apesar de a procura registrada estar abaixo do esperado para o período. “O preço médio da carne suína na parcial de dezembro de 2016 é o segundo maior para o mês, em termos nominais, da série do Cepea, o que, segundo alguns agentes, estaria limitando um aquecimento maior na demanda”, explica.
Além disso, altas nas próximas semanas não estão descartadas, embora muitos frigoríficos devem voltar ao mercado apenas no próximo ano, enquanto outras ainda buscam animais para as vendas o período de festividades. “Nos próximos dias, a procura por animais para abate vai depender do movimento no mercado de carnes”, explica o boletim.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), Valdecir Folador, explica que apesar das altas registradas, o movimento não anula as dificuldades do ano. Apenas neste mês, as cotações subiram de R$ 3,80 pelo quilo do vivo para R$ 4,20 na média estadual paga aos independentes.
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"Mas ainda não é suficiente, pois, no Rio Grande do Sul por exemplo, os suínos entregues nesta semana e nas próximas foram àqueles alimentados em custos muito elevados", ressalta o presidente.
Além disso, a Scot Consultoria coloca que desde o início das valorizações no final de novembro, houve recuperação significativa de preços em São Paulo, tanto nas granjas paulistas quanto no atacado, com 12,8% e 15,0%. A recuperação esteve atrelada à redução da oferta de animais e o bom desempenho das exportações nos meses anteriores.