Preço atrativo faz consumo de carne suína crescer
Em 2015, o consumo per capita no Brasil cresceu 2,7% em comparação ao ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade que reúne empresas e organizações de todo o país da cadeia da carne.
Do Paraná, o índice é ainda maior: o consumo no Estado em 2015 foi 6,02% do que o registrado em 2014.
“O consumidor da carne bovina acaba migrando por não querer pagar um preço maior. Em período de crise, a tendência é manter o preço e aumentar a demanda. O quilo da carne suína pode chegar a R$ 7 enquanto o da proteína bovina dobra, e vai a R$ 15”, compara Edmar Gervásio, analista técnico da cadeia da suinocultura do Deral (Departamento de Economia Rural), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (SEAB).
Os especialistas afirmam que esse comportamento do consumidor deve continuar, em razão de uma aceitação cada vez maior da carne suína e do preço competitivo nas gôndolas em relação a outras proteínas.
“Acredito que esse crescimento no consumo é influenciado pela questão do preço em relação a outras proteínas”, ressalta Nordon Rodrigo Steptjuk, médico veterinário e analista do Departamento Técnico e Econômico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP).
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