Suíno Vivo: Mercado fecha estável após valorização em três praças
O mercado independente do suíno vivo fechou estável nesta quinta-feira (19), após três praças de comercialização registrar alta nesta semana.
De acordo com o alerta de mercado do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) a combinação de redução no volume de animais abatidos e a chegada do frio impulsionando o consumo, colaboraram para a elevação nas cotações, após consecutivas semanas de queda.
"A recuperação dos preços do animal vivo tem sido verificada em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea – sendo as maiores altas registradas no estado de São Paulo. No atacado da Grande São Paulo, os preços das carcaças comum e especial também reagiram, retornando aos patamares nominais de fevereiro", destaca o Centro.
Na terça-feira (17) a Associação dos Suinocultores de Minas Gerais (ASEMG) registrou um aumento de R$0,25 Kg/vivo, fechando em R$ 3,50 Kg/vivo a bolsa mineira – aumento relativo ao preço de R$ 3,25/kg acordado no Estado na semana anterior.
Na segunda (16) foi à vez de São Paulo e Rio Grande do Sul sinalizarem melhora. No mercado gaúcho, a bolsa de suínos indicou alta de R$ 0,20 na referência, passando de 3,10/kg para R$ 3,30/kg. Enquanto que a cotação agroindustrial média do suíno ficou em R$ 2,78/kg, segundo informações a ACRURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul).
A APCS também informou nesta quinta a venda de 350 suínos em Holambra a R$70,00/@ - equivalente a R$ 3,73/kg vivo condições bolsa, para entrega no domingo (22).
Custos
Apesar da melhor relativa nas cotações, as altas significativas na saca do milho têm deixado os suinocultores de todo o país em situação dramática.
Para atenuar disponibilidade do cereal em algumas regiões, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) vai contratar serviços de frete para atender localidades onde o produto está mais em falta.
O edital do leilão de frete, que será realizado dia 1° de junho (aviso 74), prevê a remoção do produto a granel (52,4 mil toneladas) e ensacado (237 toneladas), num total de 52,6 mil toneladas.
"Receberão o produto, para comercialização por meio do Programa de Vendas em Balcão, os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Acre, Amazonas, Pará e Rondônia, além de Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Goiás" destaca a Companhia.