Suíno Vivo: Preços fecham estáveis nesta 4ª feira

Publicado em 13/04/2016 18:34

As cotações do suíno vivo fecharam estáveis nas principais praças de comercialização, nesta quarta-feira (13). Na semana as praças de São Paulo e Rio Grande do Sul definiram em suas bolsas recuos nas cotações, enquanto que Minas Gerais optou pela manutenção dos preços em R$ 3,50/kg.

A praça paulista fechou cotada entre R$ 58 e R$ 60/@ - ou R$ 3,09 a R$ 3,20/kg, uma queda significativa visto que na semana anterior os negócios estavam acontecendo entre R$ 63 a R$ 65/@. Já no Rio Grande do Sul, após semanas de estabilidade, os preços voltaram a recuar fechando a R$3,17/kg, contra os R$ 3,29/kg praticados anteriormente, de acordo com dados da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul).

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da ACSURS, Valdecir Folador, afirmou que a fraca demanda interna é o principal causador das baixas nas principais praças de comercialização. Além disso, a suinocultura vem enfrentando uma forte elevação nos custos de produção - em torno de 23% nos últimos meses - devido, especialmente, à alta do preço do milho.

No entanto, devido ao bom desempenho dos embarques, a receita cambial segue positiva neste ano, a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) ainda mantém projeções otimistas para 2016.

>> Granjeiros: Custos preocupam, mas setor mantém projeções positivas para 2016, afirma ABPA

Crédito para retenção de matrizes

O Ministério da Agricultura divulgou nesta quarta-feira (13) um aumento no limite de crédito de custeio para retenção de matrizes suínas, de R$ 1,2 milhões para R$ 2,4 milhões.

Em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN) ficou definido que a contratação do crédito poderá ser feita até 30 de junho deste ano e o reembolso será em até dois anos.

A proposta para retorno da linha de crédito havia sido apresentada pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ainda no mês de março.

Por: Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

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