Custo Operacional Efetivo (COE) da avicultura sobe até 11% de janeiro a novembro/15, segundo Cepea
Os custos de produção da avicultura integrada aumentaram em 2015. Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Custo Operacional Efetivo (COE) subiu 10,84% no estado de Mato Grosso, 10,38% em Minas Gerais e 6,31% em São Paulo, no acumulado de janeiro a novembro.
As maiores altas dos custos operacionais ocorreram no primeiro semestre, em decorrência, principalmente, do aumento na tarifa de energia elétrica. Esse item se valorizou expressivos 58,97% de janeiro a novembro na região paulista, 52,4% na mineira e 32,05% na mato-grossense.
No segundo semestre (de julho a novembro), as altas de preços dos combustíveis foram as principais responsáveis pelos aumentos no COE da avicultura dessas três regiões. Esse grupo de insumo se valorizou 21,66% em SP, 18,78% em MG e 13,72% em MT.
Em Minas Gerais, especificamente, também pesaram os gastos com a aquisição da maravalha, utilizada na cama de frango. Para esse insumo, o aumento foi de 20,22% no acumulado do ano (até novembro), devido, principalmente, à antecipação das chuvas de verão no Sudeste do País, que limitaram o volume produzido. Em Mato Grosso, o destaque no balanço do ano vai para o gás. Empregado no aquecimento das aves, esse insumo se valorizou 30,92% de janeiro a novembro, com o maior aumento mensal ocorrendo em setembro, de 15,08%.
Diante dos fortes aumentos nos custos, é importante que o avicultor integrado busque uma gestão financeira aprimorada da fazenda, controlando gastos e investimentos.
Destaca-se que os custos acompanhados pelo Cepea/CNA representam os custos específicos dos produtores integrados e não leva em conta rações, medicamentos veterinários e plantel de animais, que, na maioria dos casos, são custos arcados pela agroindústria integradora.
Leia o relatório na íntegra no site do Cepea