Paraná já responde por 35% das exportações avícolas brasileiras

Publicado em 24/07/2015 08:09
Líder brasileiro em produção e exportação de carne de frango, o estado pode representar até 50% das exportações avícolas em médio prazo

Ainda que penalizada por diversos reajustes em seus insumos de produção, como no caso da tarifa de energia elétrica, a avicultura brasileira teve um primeiro semestre de recordes em 2015, com o Paraná firme em sua liderança – o estado já responde por 35% das exportações de carne de frango do país. Segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o volume de carne de frango exportado pelo estado – que considera produtos inteiros, cortes, salgados, processados e embutidos –, atingiu 692,76 mil toneladas, crescimento de 17,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 588,02 mil toneladas.

O faturamento acumulado dos seis primeiros meses também cresceu 8%, alcançando US$ 1,14 bilhão arrecadados ante a US$ 1,06 bilhão em 2014. Por sua vez, o ritmo de produção paranaense tem acompanhado a demanda crescente pela proteína animal. De acordo com os dados Sindiavipar, foram abatidas 800,76 milhões de aves no primeiro semestre deste ano, alta de 5,7% ante aos 757,08 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Para o fechamento deste ano, o Sindiavipar projeta crescimento de 7% nas exportações e 5% em produção.

“Com os novos investimentos que as indústrias têm realizado e as expectativas de crescimento contínuo, é possível que, em um futuro próximo, o Paraná responda por até 50% dos resultados avícolas brasileiros”, antecipa o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins. A previsão do sindicato é apoiada pelos números: até o primeiro semestre de 2011, o Paraná respondia por aproximadamente 24% das exportações avícolas brasileiras.  “A avicultura faz a sua parte e gera crescimento, empregos e renda. A perspectiva certamente será favorável se os reajustes deixarem de ser incessantes”, enfatiza o dirigente.

Fonte: Sindiavipar

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