Comitê espera triplicar as exportações do feijão brasileiro

Publicado em 11/02/2020 12:42

Na última sexta-feira (7), o Instituto Brasileiro do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais (Ibrafe) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) reuniram diferentes elos da cadeia do feijão na sede da Bolsa Brasileira de Mercadoria em São Paulo (SP). A agência é responsável por promover produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros.

Estiveram presentes exportadores que representam 90% de todo feijão brasileiro vendido para fora do país, 85% do gergelim e 95% da pipoca, que devem atuar juntos em um projeto setorial para ampliar os embarques do produto.

A gerente jurídica da Bolsa, Cíntia Nogueira, participou da reunião. O registro de contrato com arbitragem garante a segurança e a agilidade da assinatura digital, e passará a ser utilizado nas negociações entre os exportadores e produtores de feijão.

O encontro marcou o pontapé inicial para a formação do Comitê do Feijão e Pulses, que deve iniciar seus trabalhos ainda este ano. O principal objetivo é ampliar as exportações e promover a divulgação do produto brasileiro lá fora. Dentro desse comitê, estarão presentes diversas instituições apoiadoras. “No ano passado, o Brasil exportou 165 mil toneladas, o objetivo é chegar em 500 mil/ton até 2025. Todos nós chegamos à conclusão de que isso é possível”, declarou o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders.

Dia Internacional do Feijão

Neste dia 10 de fevereiro é comemorado internacionalmente o Dia Mundial do Feijão. Diversas ações estão sendo promovidas pelo Ibrafe e seus parceiros para divulgar um dos alimentos preferidos na mesa dos brasileiros.

O Brasil é o segundo maior produtor global de feijão. O plantio requer pouca água e ajuda na redução de gazes de efeito estufa, que são os principais responsáveis pelo aquecimento global, além de ser altamente indicado por nutricionistas em função dos seus benefícios para a saúde.

“Há décadas luto por essa paixão. Luto por sua valorização, pelo preço justo ao consumidor e ao produtor, luto por um setor unido, e que todos ganhem com o feijão. Luto em divulgar o quanto o feijão faz bem à saúde de crianças, jovens, adultos, idosos, homens, mulheres, trabalhadores, estudantes, mães, pais, gestantes, enfim, a todos”, declarou o presidente do Ibrafe em uma rede social.

Fonte: BBM

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