Nasa aponta impactos da volta do fenômeno La Niña no clima do planeta
Fenômeno climático responsável por invernos pesados e grandes secas ao redor do mundo, o La Niña está de volta. Seus efeitos serão sentidos por vários meses. E, segundo especialistas ouvidos pela BBC, trará também riscos de formação de novos furacões no oceano Atlântico.
"Desta vez o La Niña chegou muito tarde, no outono (do Hemisfério Norte), e não está claro se continuará se intensificando ou se irá se enfraquecer ainda mais, como aconteceu no inverno passado", diz William Patzert, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa, a agência espacial americana.
Segundo Patzert, o fenômeno costuma aparecer no verão do Hemisfério Norte, intensificando-se no outono e no inverno. Neste ano, porém, os primeiros efeitos começaram a ser notados apenas em novembro.
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O que pode acontecer
O meteorologista Patzert diz que é muito cedo para fazer previsões, mas, segundo ele, tudo indica que o La Niña está muito tranquilo este ano.
"Mesmo que tenha sido incomum sua aparição nessa época, ele tem se mostrado enfraquecido e não há sinais de que possa se intensificar", afirma.
Algo similar aconteceu no ano passado, em que um tardio La Niña se manifestou por alguns meses e logo desapareceu, sem grandes consequências no clima mundial.
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