Desempenho exportador das carnes nos dois primeiros decêndios de março
Completados os dois primeiros decêndios de março (1 a 20, 15 dias úteis), as exportações de carnes seguem superando os resultados de fevereiro passado e de março de 2020.
Em valores relativos, o melhor desempenho continua sendo o da carne suína - cujo embarque médio diário registra aumento de 53% em um ano e vem acompanhado de uma melhora anual de 2,31% no preço médio. Isso, naturalmente, proporciona aumento de receita (pela média diária) de quase 57%. Suas exportações somam, até aqui, 66,1 mil toneladas, resultado que sinaliza, para a totalidade do mês, volume que ultrapassa as 100 mil toneladas, 60% a mais que o exportado há um ano.
Ainda em valores relativos, quem vem na sequência, embora com expansão significativamente menor, é a carne de frango: seus embarques diários foram, até agora, 9,2% maiores que os de um ano atrás. Infelizmente, porém, seu preço médio continua inferior ao de março de 2020 (queda de 1,47%) e, com isso, o aumento na receita média diária não chega a 8%. De toda forma, o embarcado nas três últimas semanas – pouco mais de 244 mil toneladas – projeta para o mês volume da ordem de 374 mil toneladas, 14% a mais que o registrado há um ano. E, aqui, a receita cambial também aumenta, podendo alcançar incremento anual de 12,5%.
Esse é, praticamente, o mesmo índice de expansão projetado para a receita cambial da carne bovina. Que, a despeito de um aumento no volume médio diário que não chega a 3,5%, registra incremento de quase 4,5% no preço. E como, por ora, seus embarques se encontram próximos das 89 mil toneladas, o sinalizado para a totalidade do mês é um volume em torno das 136 mil toneladas, 8% a mais que o exportado em março do ano passado.