Tendências das carnes em 2020 à luz do exportado entre janeiro e setembro
Somando-se os volumes acumulados entre janeiro e agosto aos dados (preliminares) da SECEX/ME relativos a setembro passado, tem-se os volumes das três carnes exportados nos primeiros nove meses de 2020. Ou, em números arredondados, 1,252 milhão de toneladas de carne bovina, 2,972 milhões de toneladas de carne de frango e 675,3 mil toneladas de carne suína.
Supondo-se que esses volumes se mantenham no restante do corrente exercício, teremos os seguintes resultados:
- Carne bovina: no corrente trimestre, embarques médios próximos de 140 mil toneladas mensais e um total anual de cerca de 1,670 milhão de toneladas;
- Carne de frango: ao redor de 330 mil toneladas mensais nestes últimos três meses de 2020 conduzindo a um total anual ligeiramente superior a 3,960 milhões de toneladas anuais;
- Carne suína: Embarques ao redor das 75 mil toneladas mensais entre outubro e dezembro, desempenho que leva a um total anual da ordem de 900 mil toneladas.
Contrapostos ao total exportado em 2019 (segundo número coletados pelo MAPA junto à SECEX/ME em janeiro deste ano), tais projeções irão resultar em um aumento próximo de 40% para a carne suína e de 7,5% para a carne suína. Já a carne de frango sinaliza, com essa projeção, redução de 1,5%.
Notar, de toda forma, que a SECEX/ME vem alterando no decorrer do ano vários resultados relativos a 2019. Portanto, será preciso aguardar o fechamento de 2020 para levantar-se exatamente às variações em relação ao ano passado.
Mantidos, no entanto, os resultados e as projeções atuais, a participação da carne suína nas exportações das três carnes aumentará mais de 32% (de 10% para 14% do total), enquanto a carne bovina terá sua participação elevada em 2,5% (de 25% para 26%).
Naturalmente, com esses resultados, a carne de frango perde participação no volume total exportado – de mais de 6%. Recua de 65% para 61% do total.