Desempenho externo das carnes na primeira metade de novembro
Embora a receita da terceira semana do mês (10 a 16, quatro dias úteis) tenha aumentado ligeiramente em relação à semana anterior, as exportações de carnes fecharam os primeiros 10 dias úteis do mês (de um total de 20 dias úteis) com uma receita que, pela média diária, se encontra 2,2% acima da registrada em novembro de 2018, mas permanece negativa (-2,25%) em relação ao mês anterior.
Mas o problema maior, aqui, é a brevidade do corrente mês em relação ao último outubro: apenas 20 dias úteis, contra 23 dias úteis do mês passado. Em decorrência, as três carnes sinalizam forte recuo no volume embarcado. Assim, as 49,3 mil toneladas ora projetadas para a carne suína correspondem a uma redução mensal de 15%; as de carne bovina (127,7 mil toneladas), queda mensal de 20%; e as de carne de frango (261,4 mil toneladas) representam queda mensal de 16%.
Comparativamente ao mesmo mês do ano passado a situação é menos grave. Mas as reduções persistirão se mantidos os níveis atualmente projetados. Ou seja: a redução de volume da carne suína será de pouco mais de 3%; a de carne bovina, de 2%; e a de carne de frango pode chegar aos 12%.
Então – pergunta-se – como a receita prevista para o mês é mais de 2% superior à de novembro de 2018? Simples: graças à valorização das três carnes, principalmente a suína (+29%) e a bovina (+22%). A de frango registra, por ora, preço médio apenas 1,3% superior ao alcançado um ano atrás.
Já na comparação com o mês anterior o único preço médio com valorização significativa é o da carne bovina: 8,76% a mais que em outubro passado. O preço da carne suína é 0,95% maior e o da carne de frango registra uma quase estabilidade, com valorização inferior a 0,1%.